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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Terceira idade é tão boa quanto outras fases da vida, diz especialista




O Brasil está ficando mais velho. Dados parciais do Censo 2010 indicam que há aproximadamente 24.500 pessoas acima de 100 anos no país. Até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com maior número de pessoas idosas, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde).
O geriatra Renato Maia, o primeiro passo para se manter uma boa qualidade de vida na velhice é mudar o conceito de que envelhecer é ruim. Para o especialista em saúde do idoso, a terceira idade é tão boa quanto as outras fases da vida. "A velhice é cheia de oportunidades, o papel da sociedade é muito importante. Igualdade e oportunidade são para todos", disse nesta sexta (1º), Dia Internacional do Idoso.
Segundo ele, a sexualidade também pode ser explorada. "O idoso precisa reconhecer que a sexualidade vai muito além do contato sexual. A idade não deve ser colocada como limitação para nada, não há nenhum impedimento para que os idosos demonstrem carinho. A intimidade entre um casal de idosos significa um gesto de amor e é gratificante", completou.
Baltazar Batista, 68 anos, morador de Rio Verde (GO), acredita que chegar a essa idade é um privilégio. Ele diz que não abre mão de trabalhar. "Trabalho em um laboratório de prótese dentária com os meus filhos e faço entregas de bicicleta. Devo pedalar entre 20 a 50 km todos os dias", disse.
Batista afirma que sente a falta de respeito com os idosos, principalmente, no trânsito. Ele conta que, para viver bem na velhice, o apoio da família é fundamental. "A receita é comer bem, fazer alguma atividade física e tentar viver bem com todo mundo. O respeito é importante, não só dos jovens para o idoso, mas também do idoso para o jovem", completou.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

'Malhadora' de 102 anos dá lição a jovens sedentários



Programa da BBC3 leva britânicos aos Estados Unidos para aprender com aposentados saudáveis.
Um programa de televisão produzido pelo canal BBC3 levou quatro jovens britânicos sedentários aos Estados Unidos para viver com alguns dos aposentados mais saudáveis do mundo, entre eles Dona Ida que aos 102 anos faz musculação todos os dias.Ida é a estrela da comunidade para idosos na Flórida, onde os aposentados fazem o que podem para limitar os efeitos da idade.Ela se mudou para lá com quase cem anos, para morar perto da filha, então com mais de 70, que sugeriu que ela fizesse exercícios.Com a malhação, ela deixou de usar bengala e passou a ser muito mais independente.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mortes por Alzheimer aumentam


Doença afeta mais as pessoas brancas e as que moram no Sudeste do país
As mortes causadas pelo mal de Alzheimer, uma doença neurológica, cresceram quase seis vezes na última década. Um levantamento divulgado nesta segunda-feira (20) pela ABN (Academia Brasileira de Neurologia) mostra que, de 1999 a 2008, o número de vítimas no país saltou 486%, de 1.343 para 7.882. O Dia Mundial de Combate ao Alzheimer acontece nesta terça-feira (21).
O relatório da ABN indica que os maiores obstáculos para conter o avanço da doença são a falta de diagnóstico correto e precoce, além do acesso ao tratamento, que é oferecido gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
- Em meio às dificuldades de identificação por parte de familiares e, por vezes, de médicos, a doença de Alzheimer apresenta impactos cada vez mais avassaladores sobre a sociedade brasileira.
As maiores vítimas do mal de Alzheimer, ainda segundo o levantamento da ABN, são as pessoas brancas e aquelas que residem no Sudeste. Apesar disso, a região em que o problema mais cresceu no período foi a Norte, com aumento de 2.050% entre 1999 e 2008, seguida por Nordeste (899%), Centro-Oeste (791%), Sudeste (567%) e Sul (470%).
Segundo a neurologista Marcia Chaves, coordenadora de uma campanha que a ABN realiza em todo o país para alertar sobre o problema, os brasileiros levam três anos para conseguir o diagnóstico certo da doença.
Essa demora acontece, de acordo com Marcia, porque alguns sintomas da doença, como perda de memória e dificuldades de planejamento e raciocínio, são mais associados à velhice do que ao Alzheimer.
- 70% dos doentes com demência recém-diagnosticada têm doença de Alzheimer de leve a moderada, mas apenas 52% recebem a prescrição de uma medicação específica no primeiro atendimento.
A doença
O mal de Alzheimer altera a capacidade cognitiva das pessoas, em funções como memória, linguagem, planejamento e habilidades visuais-espaciais, provocando mudanças de comportamento. As principais alterações são: apatia, agitação, agressividade e delírios.
Quem sofre com a doença acaba, progressivamente, limitando suas atividades profissionais, sociais, de lazer e até mesmo domésticas. Segundo a ABN, o mal de Alzheimer não é consequência do envelhecimento.
O primeiro sintoma de que a pessoa pode estar com a doença é a perda de memória, sobretudo de fatos recentes. Na sequência, a linguagem pode ser prejudicada, surgindo em seguida a desorientação de tempo e espaço, chegando à fase avançada, quando o paciente tem alucinações, perda do controle de necessidades fisiológicas e dificuldades para se alimentar.
Certas medidas podem ajudar a preservar a saúde mental e diminuir o risco de a pessoa ter a doença: os médicos recomendam atividade física regular, bom sono e cuidados com os medicamentos.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Lei cria programa de defesa pessoa para idosos


Fluminenses com mais de 60 anos agora contarão com um programa de defesa pessoal, segundo prevê a lei 5.822 publicada hoje no Diário Oficial. A secretaria estadual de Turismo, Esporte e Lazer, juntamente com as prefeituras, deverá promover aulas com professores de educação física especializados em artes marciais.
Segundo a lei do deputado Tucalo (PP), o poder executivo terá de firmar convênios com entidades públicas e privadas para viabilizar o programa. A ideia, além de contribuir com a segurança pessoal, é promover maior qualidade de vida dos idosos.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Proteína da artrite pode proteger contra Alzheimer, diz estudo


da BBC Brasil
Uma pesquisa feita por cientistas americanos afirma que uma proteína produzida pelo corpo em casos de artrite reumatoide pode ajudar a combater o surgimento do Alzheimer.
No estudo, publicado na revista científica "Journal of Alzheimer's Research", camundongos que receberam a proteína GM-CSF tiveram desempenho melhor em testes de laboratório envolvendo a memória.
A proteína GM-CSF é uma das substâncias produzidas pelo sistema imunológico em pessoas com artrite reumatoide. Uma versão sintética da proteína já é usada atualmente em tratamentos contra o câncer.
Uma pesquisa já havia identificado que pessoas com artrite reumatoide têm menos tendência a desenvolver o Alzheimer. No entanto, se acreditava que isso acontecia devido ao uso de antiinflamatórios não-esteroides (AINEs).
CATADORES DE LIXO
O novo estudo contesta esta tese. Na pesquisa, os cientistas da University of South Florida usaram camundongos geneticamente alterados, com problemas de memória semelhantes ao dos pacientes com Alzheimer.
Os camundongos receberam tratamento com a proteína. Outros ratos receberam um tratamento com placebo, sem efeito algum.
Ao final de 20 dias de pesquisa, os animais que receberam GM-CSF tiveram desempenho consideravelmente melhor em testes de memória e aprendizagem. Camundongos que receberam o placebo não tiveram mudança no seu desempenho.
Os pesquisadores acreditam que a proteína ajuda a formar células especiais - chamadas de microglias - no sangue ao redor do cérebro. Estas células seriam responsáveis pelo combate a placas comumente encontradas em pessoas com Alzheimer.
As microglias funcionam como "catadores de lixo", indo a áreas inflamadas ou danificadas e retirando todas as substâncias tóxicas.
Os cérebros dos camundongos tratados com a proteína GM-CSF tiveram 50% a menos de beta-amiloide, uma substância que forma as placas características do Alzheimer.
Os pesquisadores também observaram um aumento nas conexões das células nervosas do cérebro nos camundongos tratados com GM-CSF, o que poderia explicar o bom desempenho deles nos testes.
TESTES COM PESSOAS
O pesquisador Huntington Potter, que liderou a pesquisa, afirma que as conclusões do estudo trazem uma "explicação convincente" sobre por que pessoas com artrite reumatoide têm risco menor de desenvolver Alzheimer.
A leukine, uma versão sintética da proteína usada atualmente em tratamentos contra o câncer, já foi aprovada pela autoridade de saúde americana. Os cientistas defendem agora que a substância seja testada também contra o Alzheimer.
"Nosso estudo e o histórico seguro do remédio sugerem que a leukine deveria ser usada em testes em pessoas como tratamento potencial contra o Alzheimer", afirma Potter.
Especialistas britânicos, que também estudam a doença, afirmam que a experiência é "um passo importante" na pesquisa sobre Alzheimer. No entanto, eles afirmam que é preciso testar se o método funciona em pessoas.
"Resultados positivos em camundongos são o primeiro passo importante em qualquer tratamento novo. É animador ver que a equipe já está planejando o próximo passo crucial, que é o teste com pessoas", afirmou Simon Ridley, diretor de pesquisa da fundação britânica Alzheimer's Research Trust.
Para Susanne Sorensen, da Sociedade de Alzheimer do Reino Unido, o estudo pode ajudar a responder algumas questões que há muito tempo intrigam os cientistas.